segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Nazareth no quarto dia






Apanhámos um autocarro para Nazareth e chegámos em 2 horas, foi óptimo. Aqui começou a nossa impressionante deambulação por igrejas nos sítio sonde Jesus isto ou aquilo. Nazareth tem essenciamente a igreja da anunciação, onde supostamente Maria soube que ia ser mão de Jesus (foi o anjo Gabriel que lhe disse, para os mais esquecidos do catecismo).
A igreja da anunciação era grande, simples e recente (http://en.wikipedia.org/wiki/Basilica_of_the_Annunciation). Tinha um monte de quadros cá fora que tinham sido oferecidos pelos vários países, mas nada de quadro de Portugal... Por dentro, tinha sido construída à volta da tal gruta onde vivia Maria e onde o anjo Gabriel lhe deu a bombástica notícia. Claro que se olha para aquela gruta e as dúvidas (para quem nunca tinha estado numa igreja onde Jesus não sei o quê, que era o meu caso) começam. Ora se a igreja foi construída 1967 anos depois de Jesus nascer, sabe-se lá se foi ali ou não... Se não tivessem deixado lá a “grutinha” era muito mais simbólico do que é assim, pelo menos para mim. A “gruta” estraga tudo, tal como em todas as outras igrejas de Israel e Cijordânia que vimos.
Qual não é o nosso espanto quando o quadro de Portugal é um enorme painel de azulejos dentro da igreja!
Em Nazareth havia ainda para visitar a igreja onde era a carpintaria de José, a sinagoga onde Jesus pregou e as ruas arabescas, estreitas e cheias de comércio da cidade.
As placas eram super confusas e não chegámos a perceber nada pela orientação delas. Sem mapa (claro que não encontrámos o tourist information), a navegação nesta cidade era bem complicada. Que o digam duas velhotas espanholas que se perderam da excursão e que estavam a pedir ajuda a um taxista. Espero que se tenham encontrado rapidamente, estavam muito aflitas!
A volta a Tel Aviv foi esgotante porque demorámos 2 horas até à área metropolitana e 3 para chegar dentro da cidade. Ainda por cima o autocarro não parou na nossa estação e fartámo-nos de andar a pé já noite escura, quando pensámos que ainda iamos dar um mergulho. Não que a água estivesse fria àquela hora. Fomos na mesma jantar à praia e chegámos ao hotel esgotados.

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