segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Chegada ao aeroporto de Tel Aviv

As horas dos voos eram uma desgraça e partimos de Madrid às 23:30 para chegar às 5 da manhã a Tel Aviv. Claro que não dormimos grande coisa. A entrada na parte dos passaportes foi fácil para aquilo que eu estava à espera. Com carimbos de países árabes no passaporte a coisa normalmente não passa tão simplesmente. As perguntas, depois da revista por todos os carimbos no passaporte, resumiram-se a:
O que é que vem cá fazer a Israel? – Turismo
Onde é que pretende ir? – Tel Aviv e Jerusalém
Onde é que vai ficar hospedada? – Gordon In em Tel Aviv
Porque é que escolheu Israel para vir de férias? – Porque é um sítio histórico muito importante
Quantos dias vai ficar em Israel? - 10
Vem sozinha? - Não, venho com esse rapaz que está a seguir na fila
Quem é ele? – É o meu namorado
Carimbo no passaporte e numa folha e chau.
Esperei pelo Pedro. A ele nem uma pergunta. Pensei que lhe perguntassem as mesmas coisas para cruzar dados, mas não. Carimbo no passaporte e numa folha e chau.
A folha era para entregar à saída da zona dos passaportes. Quando entrego a minha vejo que o meu carimbo no passaporte, ao contrário do da folha, não tinha ficado com data, ao contrário do do Pedro. Pensei que não era boa ideia andar com um carimbo assim, resolvi voltar para trás. Esperei que a pessoa que estava a ser atendida no guichet onde eu tinha ido acabasse e assisti ao seguinte espectáculo:
As mesmas perguntas que a mim e... eis se não quando...
De onde é este carimbo? – Líbia
Líbia? Não conheço esse país, onde fica? – Hã...
Hei pessoal! (enquanto se levantava da cadeira, aos gritos na mega sala de passaportes) Alguém sabe onde fica a Líbia? Alguém já tinha ouvido falar? Isto nao é um país, pois não? (enquanto todos os outros polícias se riam).
Nesta altura pensei que a coisa ia dar para o torto, mas o espanhol lá se safou com carimbo no passaporte e chau, depois dos seus 2 minutos de glória.
A mim lá me pôs a data no carimbo e lá me deixou entrar.

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