segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Chegada a Jerusalem

Chegámos a uma estação de autocarros, passámos pela centésima décima terceira vez no controlo de bagagem e detector de metais e lá entrámos no mega centro comercial/estação de autocarros. Resolvemos ir a pé para o hotel, que ficava na entrada da Old City, uns metros acima na Jaffa Road. Já estavamos nela, era só andar um bocadinho, pelo menos achávamos nós. A rua estava em obras para construir o metro de superfície, o que dificultava um pouco a nossa progressão. Os autocarros em certas partes não passavam ali, fazendo incompreensíveis desvios. Chegámos ao “fim” da rua e vimos umas muralhas, que eu pensei que fossem a entrada na cidade antiga. Fomos por aí. As muralhas eram novas demais para uma cidade antiga, mas eles andavam a lavá-las a jacto de areia, por isso pensei que estava tudo ok. Virámos à esquerda e tínhamos muralha à direita, o que fazia sentido, já que era suposto haver uma citadela naquele local. Mas o nosso hotel era logo ali, junto à porta, e não havia nada. Andámos, andámos e não descobriamos nada. O cansaço chegou-nos a fazer pensar que o hotel tinha sido demolido, mas tinhamos reserva, como era possível?! S+o viamos obras do metro, vias rápidas e túneis. Dirigimo-nos a um hotel a uns quantos metros, depois de termos passado uma porta na muralha, cheia de gente a sair, a fazer muito barulho e vestidos à árabe. Inímeros miltares vigiavam a porta. Entrámos no hotel e perguntámos onde estavamos. Na Damascus Gate! A porta do quarto árabe de Jerusalém, mas do lado de fora. Lá nos indicaram o caminho para o nosso hotel. Chegámos finalmente ao aconchego do nosso hotel (http://www.newimperial.com/index.htm). Concluímos mais tarde que a tal Jaffa Road era a antiga estrada desde Jaffa até Jerusalém, digamos que a uns 50 km de distância. Afinal podia ser muito, muito longe.

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