domingo, 22 de agosto de 2004

Huambo-Benguela-Luanda

Hoje estou em Luanda, onde vim comprar alguns materiais, essa bela localidade onde há telemóvel, internet, telefone, correios, luz eléctrica, aviões, hipermercados e tudo a que se tem direito!

Vim de avião de Benguela, para onde fui de carro. Benguela é até agora a cidade de que mais gostei no conjunto pessoas + urbanismo. Fiquei espantada com o modo como fui ajudada por pessoas que não conhecia. Pensei que a melhor maneira de saber onde comprar materiais seria perguntando às pessoas que normalmente o fazem – os trabalhadores da empresa de águas. Fui à empresa de águas, onde fui logo recebida pelas mais variadas pessoas, que me disponibilizaram um sr. para ir comigo aos armazéns que conhecia. Foi mesmo fantástico, nunca pensei! Isto no Huambo, direcção provincial para onde estou a trabalhar, seria impensável!

No entanto, os contactos em Benguela e Lobito (a 30 km) foram infrutíferos e vim para Luanda, onde supostamente tudo se encontra. Não deixa de ser verdade, mas o problema é que o que se faz cá é pouco, as fábricas fecham em Agosto, o material importado demora com sorte 1 mês, é caríssimo e de qualidade duvidosa. Ainda vou ficar por Luanda mais uns dias para ver o que posso fazer, mas acho que não posso fazer muito mais do que comprar o que houver, importar algum material e fingir que não sei que as tubagens vão rebentar com a pressão...

Mas afinal, o que é que isto interessa?

Depois de 1 mês no meio do mato, sabe-me bem chegar à civilização. Luanda é uma cidade enorme e com tudo. Hoje fui ao Jumbo (inaugurado em 1970!), libertar a minha ânsia consumista, num sítio onde há tudo e a preço +- razoável. Se houvesse um Jumbo em Tchindjenje eu era feliz lá!

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