terça-feira, 17 de julho de 2007

Rijeka

Uma cidade que nem visitámos e onde nos aconteceu tanta aventura!

Tínhamos autocarro na madrugada seguinte (5:00) para o aeroporto de Zabreg. Chegámos às 22 à pousada da juventude, certos de que haveria 2 beliches para nós. Errado, não havia. Recomendaram-nos um hostel da Cruz Vermelha na rua acima, apesar de por estrada ser a mais de 5 km de distância. Demos a volta àquela parte da cidade sem o encontrar 3 vezes. Desistimos e estávamos numa de ir para um hotel, não conseguíamos estacionar o carro em lado nenhum. Tentámos mais uma vez e eu apostei certeiro que seria num sítio bastante sinistro. Entrei numa porta sinistra, com um senhor sinistro e perguntei se era ali o hostel. E era! Aquilo parecia uma mistura entre hospital e convento de freiras. Estava extremamente limpo, mas com umas mobílias dos anos 50 a darem um ar estranho àquilo. Era melhor certamente que dormir no carro, e a possibilidade de tomar banho era a que mais me agradava. Eram 23 horas quando deixámos lá as nossas coisas. Estávamos mortos de fome e esperava-nos a saga nº 2. Comprámos 2 fatias de piza e uns néctares para o jantar e tínhamos que reabastecer o carro antes de o entregar na madrugada seguinte (daí a 4 horas, portanto). Esperámos na bomba de gasolina perto do centro, mas afinal não havia gasolina na bomba. Mandaram-nos para uma direcção, nós fomos, e depois de muitas voltas ao mapa e ao carro e ao centro da cidade não conseguíamos perceber como lá chegar. 45 minutos depois optámos por sair da cidade por onde tínhamos entrado, eu aí tinha a certeza de ter visto bombas. Funcionou e finalmente pudemos ir dormir as nossas merecidas 3 horas.

De madrugada, mais uma saga para encontrar a entrada para o estacionamento onde era suposto entregar o carro. Os senhores do hotel de 5* onde devíamos entregar a chave também devem ter ficado surpreendidos com o nosso ar desesperado e de mochilas às costas às 4 e tal da manhã.

O que é que nos faltava? Chegar ao autocarro e o nosso nome não estar na lista de reservas! E foi o que aconteceu. O friozinho na barriga instalou-se. Estávamos a 4 horas e 200 km de distância da partida do nosso voo sem reembolso para Portugal! Mas tudo correu bem e lá fomos no mini bus.

Ainda faltava acontecer uma: o voo atrasar e arriscarmo-nos a não apanhar o voo de ligação! Ora aí está! O voo atrasou 1 hora e chegámos mesmo a tempo de ouvir o last call na fronteira. Corremos com quantas pernas tínhamos, entrámos no avião e depois… 1 hora à espera que a bagagem fosse posta no avião! A nossa, claro!

Chegámos à Portela e a nossa bagagem foi a primeira a sair! Nem tudo podia ser recheado de emoção, não era!

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Ana. O meu nome é Rui Morais e tb sou eng civil. Tenho apenas um ano de experiência e mudei este mês para uma empresa de fiscalização que trabalha em angola em Angola. Recebi hoje a noticia que iria ficar afecto ao Huambo e procurando mais informações na net sobre esta provincia, encontrei o teu blog. Gostaria imenso de falar ctg sobre essa realidade que vou conhecer dentro de 2 semanas. Espero que entres em contacto comigo para que possamos conversar por messenger. benny81@portugalmail.pt (é um mail pessoal mto antigo daí este nome)