sábado, 30 de setembro de 2006

Lisboa-Paris-Bombaim

Nada melhor do que começar uma bela viagem de 3 dias por uma directa. Chegámos a Paris às 10 e tal da noite e só tínhamos avião às 10 da manhã do dia seguinte. Assim que chegámos apanhámos o RER à parva e, já dentro dele, às 11 da noite, questionámo-nos sobre o que íamos fazer em Paris a uma hora daquelas. Em que estação sair? O que fazer? Será que o RER fecha à noite? Será que o aeroporto fecha à noite?

Com estas perguntas na cabeça e com a certeza que não teríamos gasto 8,10 euros no bilhete em vão, parámos em Notre Dame e a rua estava cheia de gente e animadíssima. Fomos andando pelas ruas de bares, depois ao longo do Sena, depois Louvre, Orsay, Concorde, Champs Elisés a cima, Arc du Triomphe, Champs Elisés a baixo, Torre Eiffel. Quando lá chegámos já nem sequer estava iluminada, eram umas 3 da manhã. Eu estava literalmente a morrer de frio, e com as bagagens no aeroporto, algures a saltar de avião em avião. Não podíamos parar, a menos que eu quisesse gelar de vez, por isso continuámos no camiho de volta a Notre Dame, onde estava mesmo a abrir um quiosque de comida quente. Baguetes, pizzas, chá e café alegraram a nossa noite! Voltámos para o aeroporto e, umas horas mais tarde lá estávamos no Boeing luxuoso que nos levou à Índia. Depois do pequeno almoço de pizza, nada melhor do que às 10 da manhã um fabuloso caril de frango! Uma sestinha de 8 horas no avião e lá chegámos a Bombaim.

Nada, nem mesmo o Lets Go, faria prever a extrema organização e simpatia do aeroporto de Bombaim. 20 segundos na fila dos passaportes, 3 minutos à espera da bagagem, 1 atm para levantar dinheiro e táxi até ao hotel fizeram a coisa parecer mais fácil do que poderia ser à primeira vista.